sexta-feira, 18 de maio de 2007

Líder: Jorge Gerdau Johannpeter

Os saltos bilionários do cavaleiro Jorge Gerdau Johannpeter
O empresário comanda uma das principais produtoras de aço das Américas, com faturamento de R$ 15,8 bilhões e lucro líquido de R$ 1,3 bilhão
Empreendedor liberal e obstinado pela qualidade, Jorge Gerdau Johannpeter, 70 anos, presidente do Grupo Gerdau, promove uma gestão renovada, investindo na conquista de posições de mercado, no lançamento de novos produtos e no incremento das exportações. Nascido no Rio de Janeiro em 08/12/1936, terceiro filho do casal Curt Johannpeter e Helda Gerdau, na adolescência iniciou a trajetória na siderúrgica da família, no Rio Grande do Sul, revelando com o tempo talento gerencial e instinto para os negócios. Hoje, dentro da nova estrutura corporativa implantada pela Gerdau em 2002, o empresário preside o conselho de administração - responsável pela orientação geral dos negócios - e o comitê executivo do grupo, que coordena as operações como um todo no Brasil e no exterior. Seus irmãos Germano, Klaus e Frederico integram o conselho na condição de vice-presidentes.
Jorge Gerdau participa do movimento Ação Empresarial Brasileira, do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC), com representações de quatro ministérios, de empresários e da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade, e é membro do conselho de administração da Petrobras. No Rio Grande do Sul lidera o Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), representante no Brasil da American Society for Quality (ASQ), com 120 mil participantes. O PGQP reúne quase um milhão de pessoas e já tem a adesão de cinco mil organizações.
Bisneto do patriarca João Gerdau, o empresário de raízes germânicas e luteranas administra desde 1983 uma das indústrias de aço que mais crescem, com siderúrgicas no Brasil, no Uruguai, na Argentina, no Canadá, no Chile e nos Estados Unidos. O conglomerado ocupa o 14º lugar no mercado mundial.
A determinação de internacionalizar a empresa assinala o exercício da quarta geração, sob a liderança de Jorge Gerdau, ou Doutor Jorge, como prefere ser chamado. A geração seguinte prepara-se para assumir o comando do grupo nos próximos anos, cumprindo o mesmo processo dos antecessores: "Começar a trabalhar cedo, começar de baixo e fazer todo o percurso, do chão de fábrica aos níveis gerenciais mais altos, passando por diferentes unidades da empresa", reza o conceito da companhia. Só não é mais necessário aprender a fazer pregos nas máquinas da fábrica.
Diplomado em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), fluente em inglês, espanhol e alemão, durante a infância Jorge Gerdau morou por quase sete anos em Buenos Aires, na época da Segunda Guerra Mundial. Seu pai, natural da Alemanha, como executivo do Banco Alemão Transatlântico - subsidiário do Deutsch Bank - e supervisor das filiais brasileiras e sul-americanas, viajava constantemente para a capital Argentina. A família estava lá quando o conflito se iniciou na Europa. A experiência de vida adquirida por Curt nas viagens contribuiu para a formação de sua bagagem cultural e profissional, refletida na educação dos filhos, na cultura empresarial e na mentalidade aberta para modernas tecnologias administrativas e financeiras.
Com o fim da guerra, em 1946 os Johannpeter chegaram a Porto Alegre, onde Curt deu início a um novo ciclo profissional, como diretor da Fábrica de Pregos Hugo Gerdau S. A., empresa fundada pelo sogro. Por iniciativa do novo empresário, para suprimento de aço e produção de pregos, em 1948 a indústria comprou a Siderúrgica Riograndense, de Porto Alegre, fabricante de aço e de laminados longos (arames e barras), marcando o ingresso da família na siderurgia. Desde o início o foco esteve voltado para a produção de aço longo, destinado à indústria da construção civil e de diversos itens, como arames farpados e pregos.
A Siderúrgica Riograndense, fundada dez anos antes, foi uma das pioneiras no Brasil na introdução do modelo tecnológico das miniusinas siderúrgicas - minimills ou market mills, como são conhecidas internacionalmente. Siderúrgica não convencional, usa forno elétrico a arco em lugar de altos-fornos a carvão e sucata ferrosa (aço, lata, arames, cabos, telas e outros materiais), em substituição ao minério de ferro.
O sistema é responsável por parte da produção mundial de laminado de aço, tendo a Gerdau como maior recicladora de sucata de ferro da América Latina e uma das maiores do planeta.
Em 1957, ano da entrada em operação da Usina II da Siderúrgica Riograndense, em Sapucaia do Sul, Curt Johannpeter tratou de não deixar a Fábrica de Pregos em segundo plano. Além da mudança de endereço para a avenida Farrapos, em Porto Alegre, transformou-a em Fábrica Metalúrgica Hugo Gerdau S.A, mais tarde holding do Grupo Gerdau. As décadas seguintes registraram novas investidas de sucesso na produção de pregos, pela expansão da filial de Passo Fundo e a chegada do Grupo Gerdau a São Paulo, com a Indústria de Arames São Judas Tadeu, totalizando mais de mil itens, 100 mil pontos-de-venda e a consolidação da posição de maior produtora mundial de pregos. Em 1988, a fábrica da Metalúrgica Gerdau de Porto Alegre transferiu a produção para sua nova unidade em Sapucaia do Sul.
Com atuação nas indústrias metalúrgica e siderúrgica, na fabricação e venda de aços laminados, aços especiais, aços não-planos e semi-acabados, a Gerdau opera no Brasil com duas empresas de capital aberto, a Gerdau S.A. e a holding Metalúrgica Gerdau e possui 14 mil empregados no Brasil - 20 mil no mundo. O grupo detém participações no capital social de dezenas de empresas, entre as quais a Siderúrgica Riograndense, Aço Minas Gerais (Açominas), Metalúrgica Gerdau, Banco Gerdau, Dona Francisca Energética, Fundação Gerdau, Armafer Serviços de Construção, Gerdau Internacional Empreendimentos, Laminadora do Sul, Santa Felicidade Comércio, Gersul Empreendimentos Imobiliários.
Numa linha de crescimento gradativo, além do fortalecimento da produção de aço, a empresa construiu novas usinas na região Sul e comprou fábricas de concorrentes no norte do País. "Começamos com um foco regional e, então, saímos em busca de uma posição nacional", costuma repetir Jorge Gerdau. De acordo com o empresário, ao ampliar as bases o grupo concluiu que para conservar o foco no aço era necessário buscar uma posição internacional, em vista do fluxo mundial rumo aos mercados mais abertos. Hoje a Gerdau lidera o mercado de aços longos nas Américas. Foi a primeira indústria siderúrgica a comercializar aço pela internet.
O grupo começou a desenhar nova rota de expansão ao lançar as bases para os países vizinhos, a América do Norte e a Europa. Sua fórmula é crescer comprando. Em 1980 deu início ao processo de internacionalização, adquirindo uma pequena usina em Montevidéu, no Uruguai. Nove anos mais tarde comprou no Canadá a siderúrgica Courtice Steel, em Cambridge. Na década de 1990, a empresa ingressou no Chile com a Gerdau Aza, depois assumiu o controle da Sipsa, na Argentina, e comprou por US$ 262 milhões a AmeriSteel Corporation, segunda maior produtora de vergalhões nos Estados Unidos, com quatro minimills - na Flórida, no Tennessee (duas) e na Carolina do Norte.
O império Gerdau de aço reúne 22 usinas e duas participações societárias, e opera no exterior com uma capacidade instalada de sete milhões de toneladas de aço bruto por ano. A companhia teve faturamento líquido de R$ 849,843 milhões em 2003, com um volume de 12,3 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, de suas usinas e participações acionárias. As operações externas apresentam uma capacidade instalada de sete milhões de toneladas de aço bruto anual. No desempenho do grupo, o destaque nos primeiros nove meses de 2003 foram as exportações a partir do Brasil, com embarque de 2,3 milhões de toneladas, 79% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com a retomada de demanda, a empresa informa que no mesmo período as exportações geraram uma receita de US$ 787 milhões e um crescimento de 125% em relação ao ano anterior. Os preços médios do aço Gerdau aumentaram 31% para o mercado internacional. Na América do Norte, as unidades da empresa comercializaram 69% a mais em 2003, num total de 5,1 milhões de toneladas, devido à junção das operações da Gerdau com a filial americana da canadense Co-Steel.
No Brasil, no penúltimo mês de 2003 a Gerdau adquiriu o controle acionário da Aço Minas Gerais (Açominas), agora Gerdau Açominas, estrutura operadora de dez unidades brasileiras de produção siderúrgica, seis unidades de transformação, 11 centros de corte e dobra de aços longos, e da Comercial Gerdau - com cinco centros de serviços e 73 filiais. Números da Gerdau mostram que a nova empresa, responsável pelas operações do grupo no País, encerrou o ano com 2,9 milhões de toneladas de produtos vendidos - 70% para o exterior - e um faturamento de R$ 3,2 bilhões, 99,2% sobre 2002. No mercado interno, a negociação gerou aumento de produção de matéria-prima e maior segurança de suprimento em caso de novas demandas.
O Grupo Gerdau participa do desenvolvimento da economia nacional com centenas de projetos sociais e científicos. Em 2003 aplicou em torno de R$ 22 milhões em projetos comunitários. No campo da cultura, a Feira do Livro de Porto Alegre, a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, a Bienal de Artes Visuais do Mercosul e a Fundação Iberê Camargo são patrocinadas pela empresa. O Prêmio Jovem Cientista, uma das iniciativas mais importantes do gênero na América Latina, também tem a chancela da Gerdau, juntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq) e a Fundação Roberto Marinho.
A trajetória de crescimento e de valores do Grupo Gerdau teve início em 1869, quando o bisavô de Jorge Gerdau, o alemão João Kaspar Gerdau, filho de uma família de classe média de Altona, decidiu trocar a Alemanha pelo Brasil. Apesar das sólidas condições sociais e econômicas, o jovem de 20 anos saiu de Hamburgo com destino ao Rio Grande do Sul, para onde já haviam imigrado centenas de alemães.
Inicialmente estabeleceu-se em Agudo, no interior do Estado, trabalhando na agricultura. Depois de dois anos fundou a empresa João Gerdau & Cia., com uma casa comercial para abastecimento da colônia alemã do município. No armazém os colonos podiam negociar as colheitas e comprar tecidos, azeite, açúcar, sal, pregos e ferramentas. João também comprava e vendia terras aos colonos.
Nove anos mais tarde o imigrante casou-se com a alemã Alvine Maria Sophie, de 19 anos, em Hanover, na Alemanha. De volta ao município gaúcho, continuou investindo na empresa. O casal teve os filhos Hugo e Walter, e depois de alguns anos mudou-se para Cachoeira do Sul, terra natal da caçula Bertha. O empresário montou um armazém em frente ao mercado público da cidade, e a imobiliária João Gerdau & Cia. Os passos seguintes incluíram a mudança da família para Porto Alegre e a fundação da empresa Gerdau & Naschold, com itens para produção e engarrafamento de cerveja. Em 1901 João Gerdau adquiriu a Cia. Fábrica de Pregos Pontas de Paris, no centro da capital gaúcha, empregando 40 pessoas. Mais tarde, transferiu a administração para o filho Hugo Gerdau, de 24 anos, alterando a razão social para João Gerdau & Filho.
Do casamento de Hugo com Tilly Bins, cedo falecida, nasceram as filhas Helda (mãe de Jorge Gerdau) e Lisolette. Sem filhos homens para sucedê-lo nos negócios, o empresário buscou alimentar o interesse das herdeiras pelo patrimônio da família. A exemplo de seu pai, mandou-as estudar vários anos em colégios da Alemanha e, na volta a Porto Alegre, manteve-as sempre informadas dos negócios da fábrica de pregos, cuja produção crescia com a abertura de nova unidade no interior do Estado. Em 1930, a primogênita Helda casou-se em Porto Alegre com o financista alemão Curt Heinrich Paul Johannpeter, mais tarde transformado em empresário industrial, autor da política de construção e de desenvolvimento do grupo.
Aos 103 anos, a Gerdau revela fôlego para novos desafios. Com consistente identidade empresarial, o grupo assume a tarefa de competir numa economia internacionalizada e firmar-se como uma organização empresarial brasileira de classe mundial. A previsão para este ano é de um aumento de 12% a 15% de demanda no mercado interno.
No Haras Joter, do qual saíram três cavalos que participaram da Olimpíada de Atlanta
Jorge Gerdau Johannpeter também é nome de destaque na área esportiva. Na década de 50, ele e o irmão Frederico encabeçavam a lista dos pioneiros do surfe no sul do País, em manobras radicais nas praias de Santa Catarina. As pranchas eram grandes e de madeira, enviadas de Copacabana, no Rio. No hipismo, seu hobby e paixão, Jorge integra o grupo dos mentores da modalidade no Brasil. Há 36 anos ele realiza o The Best Jump Cidade de Porto Alegre, considerado o mais importante concurso hípico da América Latina. Para o empresário, o sucesso do evento está associado a fatores como pesquisa, planejamento, busca da eficiência total e postura profissional em relação aos patrocinadores.
De família tradicionalmente ligada à prática de saltos, os filhos e netos de Jorge Gerdau são presença constante em grandes certames no País e no exterior. O filho André Johannpeter, quarto lugar nas Olimpíadas de Sidney em 2000, é duas vezes bronze olímpico por equipe e tricampeão panamericano. Karina, eleita amazona do ano em 2002 pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), é campeã sul-americana de jovens cavaleiros. O filho Carlos igualmente coleciona resultados internacionais, e as filhas Martha e Beatriz destacam-se na categoria amador. Titular do Haras Joter, Jorge Gerdau viveu em 1996, em Atlanta, a inédita experiência na criação mundial de colocar em uma mesma Olímpiada três representantes nacionais da raça BH - Calei Joter, Cassiana Joter e Adelfus Joter.
Gerdau nomeia André Johannpeter para a presidência do grupo
A Gerdau nomeou nesta terça-feira (21/11/2006) André Gerdau Johannpeter para a presidência do grupo de siderurgia. Ele substituirá o pai, Jorge Gerdau Johannpeter. A mudança é válida a partir de 1º de janeiro de 2007. Jorge estava à frente do grupo, que tem a atuação internacional mais significativa entre todas as empresas brasileiras e teve lucro de R$ 3,3 bilhões no ano passado, desde 1983. A sucessão já era tema na empresa havia quatro anos.
André Gerdau Johannpeter tem 43 anos, é formado em administração de empresas pela PUC-RS e fez especializações no Canadá e na Inglaterra. Assim como o pai, pratica o hipismo (a família cria cavalos da raça holstiner) e foi um dos cavaleiros a garantir para o Brasil as duas medalhas de bronze nas Olimpíadas de Atlanta (1996) e na de Sidnei (2000). Até o fim do ano, André, que é casado e tem três filhos, continuará como principal executivo do braço de aço da Gerdau nos Estados Unidos (a Gerdau Ameristeel).
A Gerdau, segunda maior siderúrgica do Brasil, que faturou R$ 25,5 bilhões em 2005, criou o posto de diretoria geral de operações, da qual se encarregará Claudio Gerdau Johannpeter, sobrinho de Jorge Gerdau, que também era visto como possível presidente da companhia. Ele "atuará de forma conjunta" com a presidência-executiva, segundo comunicado do grupo siderúrgico divulgado nesta terça-feira, em Porto Alegre (RS).
A internacionalização da Gerdau e de outras grandes empresas brasileiras.
Saiba mais sobre a atuação da empresa nos mercados latino-americano e espanhol.
A Gerdau teve lucro de R$ 881,9 milhões no terceiro trimestre de 2006, resultado 8,6% superior ao do terceiro trimestre de 2005. Listada na Bolsa de Valores de Nova York desde 1991, a Gerdau já investiu US$ 1,7 bilhão em aquisições no exterior. Atualmente, a maior parte de suas usinas está fora do país. Cerca de 60% do faturamento da empresa veio da atuação internacional em 2006.
Entre os próximos desafios da companhia estão as mudanças no mercado brasileiro de aço (como o fortalecimento da Mittal no país) e a entrada no mercado asiático. Atualmente, a empresa já opera em oito países.
Processo sucessório
Esta é a quinta mudança sucessória nos 105 anos de história da companhia. Além da saída de Jorge Gerdau, os vice-presidentes Frederico Gerdau Johannpeter e Carlos João Petry também deixarão os postos executivos e passarão a atuar apenas no Conselho de Administração.
As mudanças desta terça-feira fazem parte do processo de reorganização da administração da empresa iniciado em 2002. A partir de agora, Jorge Gerdau permanecerá como presidente do Conselho de Administração da companhia.
Com a saída do empresário do cargo após 23 anos, reforçam-se os boatos de que ele assumiria um cargo na equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gerdau teria a função de ajudar o governo a puxar o crescimento do PIB para a meta de 5%, determinada pelo presidente.
MISSÃO E VALORES
Missão
O Grupo Gerdau é uma empresa com foco em siderurgia, que busca satisfazer as necessidades dos clientes e criar valor para os acionistas, comprometida com a realização das pessoas e com o desenvolvimento sustentado da sociedade.
Visão
Ser uma empresa siderúrgica global, entre as mais rentáveis do setor.
Valores
- Cliente satisfeito
- Segurança total no ambiente de trabalho
- Pessoas comprometidas e realizadas
- Qualidade em tudo que faz
- Empreendedorismo responsável
- Integridade
- Crescimento e rentabilidade
- Segurança/Segurança tota
A segurança total no ambiente de trabalho é prioridade máxima no Grupo Gerdau. Historicamente, o Grupo investe em novos equipamentos e tecnologias para a prevenção de acidentes, como também realiza auditorias para avaliar o cumprimento das práticas e detectar oportunidades de melhoria com o apoio de consultorias especializadas.
Recentemente, as práticas de segurança da empresa foram reforçadas com o desenvolvimento da cultura do Zero Acidente, o qual tem envolvido as lideranças e os colaboradores em ações contínuas de sensibilização e de capacitação. As equipes são permanentemente treinadas dentro dos mais modernos conceitos de gestão de segurança, estimulando atitudes pró-ativas para a contínua melhoria das condições no ambiente de trabalho.
Para a Gerdau, o Ser Humano, em sua integridade, é um valor que está acima dos demais objetivos e prioridades da Empresa. Nenhuma situação de emergência, produção ou resultados pode justificar a falta de segurança das pessoas.
A Empresa é responsável por propiciar os meios e recursos adequados para que todas as atividades sejam executadas com segurança. Cabe à Empresa e a cada um de nós garantir que sejam realizados todos os esforços necessários para preservar a segurança das pessoas.
O Gestor é o principal responsável pela segurança de todas as pessoas que atuam em sua Área. A Equipe de Segurança do Trabalho deve atuar, de forma preventiva, como apoio e suporte técnico aos Gestores.
Cada Colaborador tem a responsabilidade de zelar por sua segurança e pela segurança de seus colegas. Todos nós temos o dever de identificar tarefas inseguras e de obter, com persistência e determinação, sua solução junto aos níveis superiores.

Histórico da Qualidade
1980
• Início da Assistência Técnica internacional com empresas japonesas (Funabashi Steel e Nippon Steel)
1981
• Criação dos primeiros grupos de CCQ - Círculo de Controle da Qualidade
1984
• Início do Sistema de Padronização Gerdau
1988
• Seminário de conscientização para Qualidade Total para o Conselho Diretor ministrado pelo Professor Vicente Falconi Campos
1989
• Adoção formal do TQC - Total Quality Control
• Seminário do Professor Falconi para todos os Executivos Gerdau
• Assistência Técnica internacional com a Badische Stahlwerke
1990
• TQC incorporado ao Sistema de Gestão
• Início do Programa de Capacitação em Qualidade
1992
• Criação dos primeiros grupos de GSP - Grupos de Solução de Problemas
1993
• Utilização da sistemática de Desdobramento das Diretrizes
• Início do uso dos conceitos de 5S
1995
• Implantação do Sistema de Reconhecimento para Grupos de Trabalho: CCQ & GSP
• Início do projeto GFO - Gestão com Foco no Operador
• Implantação das Células Operacionais
1996
• Implantação do Programa METAS (remuneração por resultados)
1997
• Projeto de Reengenharia
• Introdução das Células de Negócio em toda a Organização
• Planejamento integrado com o Sistema de Gestão pela Qualidade
• Início do projeto de Manutenção Integrada
1998
• Início da Implantação do SCI - Sistema de Capacitação Industrial
1999
• Implantação do Sistema de ERP - Enterprise Resource Planning
• Criação do Prêmio Gerdau da Qualidade (baseado nos Critérios de Excelência do PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade)
• Implantação do Sistema de Gestão Ambiental - SGA
2000
• Início do projeto Gestão por Processos
• Realização do 2º Ciclo do Prêmio Gerdau da Qualidade
• Início do uso da metodologia Seis Sigma
• Início da implantação do modelo de TQC nas Usinas da Argentina (SIPSA/SIPAR)
• Lançamento do SST - Sistema de Segurança Total
• Início da implantação do SCC - Sistema de Capacitação Comercial
2001
• Realização do 3º Ciclo do Prêmio Gerdau da Qualidade
• Ampliação do uso da metodologia Seis Sigma
• Início da implantação do modelo de TQC na Gerdau Ameristeel
2002
• Início da Implantação do GBS - Gerdau Business System
• Implantação da Governança Corporativa, incluindo o processo de Tecnologia de Gestão
• Início da aplicação da metodologia do BSC - Balanced Scorecard
• Criação dos Centros de Educação
• Conquista do PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade pela Gerdau Aços Especiais Piratini
2003
• Início da Aplicação do Lean System
• Implantação dos Multiplicadores nas Células Operacionais
2004
• I Encontro Nacional de GSP Gerdau
• Comitê Industrial com participação de todas as Operações de Negócio
• Implantação do software GMR - Gestão de Melhorias e Rotina
2005
• I QIS Contest (Concurso de GSP na Gerdau Ameristeel)
• II Encontro Gerdau de GSP, envolvendo todas as Operações de Negócio
• Prêmio Ouro do Prêmio Iberoamericano da Qualidade pela Gerdau Laisa

Gestão pela Qualidade Gerdau
O Sistema Gerdau de Gestão vem sendo desenvolvido há alguns anos, sempre visando melhorar os resultados da Empresa através de avanços nos métodos de gestão. A participação de todos os funcionários para a sua elaboração e implantação garante a qualidade do modelo, bem como a adesão para a sua manutenção e melhoria.
Política da Qualidade Gerdau
Satisfazer as necessidades dos nossos clientes, praticando qualidade em tudo o que fazemos e melhorando continuamente nossos processos.
Objetivos da Qualidade:
» Fornecer produtos e serviços adequados ao uso dos nossos clientes, através de procedimentos que apliquem, com objetividade, os conceitos e práticas da Qualidade Total.
» Buscar padrões de produtividade e eficiência que nos permitam assegurar a solidez e prosperidade do nosso negócio.
» Criar condições para que as pessoas, no exercício de suas funções, se realizem como profissionais e indivíduos.
» Manter consistente Política de Atendimento às exigências de preservação do meio ambiente.
Certificações e prêmios conquistados:
1993
• Certificação ISO 9001 pela Gerdau Aços Especiais Piratini
1994
• Certificação ISO 9002 pela Gerdau Cotia
1996
• Certificação ISO 9001 pela Gerdau Cosigua e Gerdau Riograndense
• Troféu Bronze do Prêmio Qualidade RS pela Gerdau Riograndense
1997
• Troféu Bronze do Prêmio Qualidade RS pela Gerdau Aços Especiais Piratini
• Troféu Prata do Prêmio Qualidade RS pela Gerdau Riograndense
• Prêmio Nacional da Qualidade (Uruguai) pela Gerdau Laisa
1998
• Troféu Prata do Prêmio Qualidade RS pela Gerdau Riograndense e Gerdau Aços Especiais Piratini
• Certificação ISO 9001 pela Gerdau Ameristeel Cambridge e Gerdau AZA
1999
• Certificação QS 9000 pela Gerdau Aços Especiais Piratini
• Troféu Ouro do Prêmio Qualidade RS pela Gerdau Riograndense e Gerdau Aços Especiais Piratini
2000
• Certificação ISO 9001 pela Gerdau Barão de Cocais e Gerdau AZA
• Certificação ISO 9002 pela Gerdau São José dos Campos e Sipar Gerdau
• Certificação ISO 14001 pela Gerdau AZA
• Prêmio Nacional da Qualidade (Chile) pela Gerdau AZA
• Troféu Ouro do Prêmio Qualidade da Bahia pela Gerdau Usiba
• Diploma Prata do Prêmio Qualidade Rio pela Gerdau Cosigua
2001
• Certificação ISO 9001 pela Gerdau Laisa
• Certificação OSHAS 18001 pela Gerdau AZA
• Prêmio Nacional da Qualidade (Uruguai) pela Gerdau Laisa
• Diploma Prata do Prêmio Qualidade Rio pela Gerdau Cosigua
2002
• Prêmio Nacional da Qualidade 2002 pela Gerdau Aços Especiais Piratini
• Prêmio Ibero-americano da Qualidade pela Gerdau AZA
• Certificação ISO 14001 pela Gerdau Ameristeel Cambridge e Gerdau AZA
• Troféu Prata do Prêmio de Qualidade e Gestão de Pernambuco pela Gerdau Açonorte
2003
• Certificação ISO/TS 16949 pela Gerdau Aços Especiais Piratini (Norma para Indústria Automotiva)
• Troféu Diamante do PGQP pela Gerdau Aços Especiais Piratini
• Certificação ISO 9001 pela Gerdau Divinópolis, Gerdau Cearense e Sipar Gerdau
• Troféu Ouro do Prêmio de Qualidade e Gestão de Pernambuco pela Gerdau Açonorte
2004
• Troféu Diamante do PGQP pela Gerdau Riograndense
• Prêmio Paulista de Qualidade da Gestão para Gerdau Cotia
• Certificação ISO 14001 pela Gerdau Açominas e pela Gerdau Cosigua
• Certificação ISO 9001 pela Gerdau Ameristeel Jackson e Gerdau Ameristeel Perth Amboy
• Certificação OHSAS 18001 pela Gerdau Laisa
2005
• Certificação ISO 14001 pela Gerdau Aços Especiais Piratini
• Certificação ISO 9001 pela Gerdau Açonorte
• Prêmio Ouro do Prêmio Iberoamericano da Qualidade pela Gerdau Laisa
• Certificação ISO 14001 pela Gerdau Ameristeel Saint Paul
• Certificação ISO 14001 pela Gerdau Riograndense
2006
• Certificação ISO 14001 pela Gerdau Açonorte
• Certificação ISO 14001 pela Gerdau Guaíra
• Certificação ISO 14001 pela Gerdau Cearense
2007
• Certificação ISO 9001 pela Gerdau Ameristeel Sayerville

Evolução da marca
1940 - 1969
A combinação do selo com um prego é a primeira expressão gráfica da marca Gerdau associada com a palavra “garantia”. Foi amplamente utilizada nas décadas de 40, 50 e 60, sendo aplicada nos pacotes de pregos, notas fiscais, catálogos e demais impressos. O desenho associa a marca à atividade metalúrgica e à comercialização de pregos, quando a Gerdau iniciou a marcha na siderurgia com a Siderúrgica Riograndense, em 1948. Hoje, os pacotes de pregos ainda trazem o Selo Garantia Gerdau, reestilizado no ano de 1993.
1970 - 1975 /1976 - 1983
No ano de 1970, nasceu a primeira logomarca institucional do Grupo Gerdau, representada pelo desenho de dois Gs, estilizando duas setas voltadas para cima. Simboliza a observação da empresa como um Grupo, o espírito de coesão e a vontade de crescer da Organização. A logomarca vinha acompanhada pela expressão Grupo Gerdau, sendo modificada, posteriormente, para o nome Gerdau.
1984 - 1996
A logomarca institucional passou por uma modernização no início da década de 80. Acrescentou-se um box azul, que deu mais coesão aos Gs, associados ao nome Gerdau.
1991
No ano de 1991, em comemoração aos 90 anos do Grupo, foi associado à logomarca o slogan "Qualidade pela Competência", dando ênfase ao credo "Qualidade de Produtos e Serviços". Um selo comemorativo foi criado.
1997
Em 1997, criou-se o slogan "Nosso Produto é Aço. Nosso Forte é Você", resultado da nova concepção da Organização, focada em seus credos "Cliente Satisfeito" e "Pessoas Realizadas" e na satisfação dos seus públicos: clientes, acionistas, colaboradores e comunidade.
2001
Em 2001, a Gerdau festejou seu centenário associando à logomarca institucional um selo comemorativo.
Também criou a assinatura “Gerdau 100 Anos”, baseada na caligrafia de João Gerdau, retirada do contrato social da Fábrica de Pregos Pontas de Paris. As estrelas, além de simbolizarem a comemoração, são referência aos três grandes pilares da empresa: João Gerdau, Hugo Gerdau e Curt Johannpeter.
Atualmente a logomarca institucional possui as aplicações ilustradas ao lado. A versão vertical é para uso exclusivo em torres, fachadas e capacetes

Centro de documentação
O Centro de Documentação e Informação Memória Gerdau foi criado em 1999, resultado da campanha para a comemoração do centenário da empresa, com a finalidade de manter viva a história e a trajetória do Grupo Gerdau.
Localizado na sede administrativa da empresa em Porto Alegre (RS), Brasil, o Memória Gerdau desenvolve as funções de arquivo e de biblioteca, com um acervo de mais de 40 mil itens, entre documentos textuais, museológicos e audiovisuais. Todo o acervo está catalogado em bancos de dados e de imagem informatizados.
O Memória Gerdau é um espaço dinâmico que facilita a recuperação e preservação de informações e, ao mesmo tempo, instrumentaliza as atividades culturais, educativas, institucionais e de divulgação empreendidas pela empresa.

Os fundadores
João Gerdau

O Grupo Gerdau nasce da visão empresarial e da capacidade de trabalho de Johannes Heinrich Kaspar Gerdau - ou João Gerdau - , emigrante alemão que saiu do Porto de Hamburgo rumo ao Rio Grande do Sul no ano de 1869 na busca de novos empreendimentos.
Movido pelo seu espírito empreendedor, chega ao porto de Rio Grande e com apenas 20 anos de idade, instala-se na Colônia de Santo Ângelo (atual cidade de Agudo), investe no comércio, transporte e loteamento de terras. Transfere-se para a cidade de Cachoeira do Sul em 1884, onde funda uma importante Casa Comercial.
Sempre buscando novas oportunidades, João Gerdau muda-se com sua esposa, Alvine Gerdau e seus três filhos, Hugo, Walter e Bertha para Porto Alegre e lança-se no ramo industrial adquirindo a Fábrica de Pregos Pontas de Paris, em 1901.
A empresa, com mais de um século de atividades, busca alimentar todos os dias, a chama empreendedora de João Gerdau, um exemplo para todos.
Hugo Gerdau
Além de ter sido educado nos maiores centros industriais da Europa, visitou, várias vezes, os países europeus e norte-americanos em busca de novas tecnologias no processo metalúrgico. Com a produção de pregos da fábrica Hugo Gerdau, o Estado do Rio Grande do Sul, não mais dependia da importação desse artigo da Europa.
Em 1909, Hugo Gerdau casou-se com Tilly Bins, tendo duas filhas, Helda e Liselotte.
Já no ano de 1914, Hugo Gerdau tornou-se um dos sócios-fundadores da tradicional Cia Geral de Indústrias (RS), que deu origem aos fogões Geral e no ano de 1930, participou ativamente da criação do Centro de Indústrias Fabril do Estado do Rio Grande do Sul, futura Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). Três anos depois, a Fábrica de Pregos Hugo Gerdau expande sua produção com a construção de uma nova unidade em Passo Fundo.
Um escritor de passagem pelo sul, assim descreveu a figura singular de Hugo Gerdau:
“Simples por temperamento, modesto sem afectação, Hugo Gerdau, denuncia uma inteligência esclarecida aplicada à sua não comum capacidade de trabalho.”
Blancato, Vicente S. As Forças Econômicas do Estado do Rio Grande do Sul. 1922
Curt Johannpeter
A entrada de Curt Johannpeter na família Gerdau é o marco de um novo e audacioso caminho para os negócios da empresa. Nascido na Alemanha em 1899, Curt Johannpeter fez carreira na área financeira. Em 1922, ingressou no Banco Alemão Transatlântico, subsidiário do Deutsch Bank. Em 1930, passou a ocupar o cargo de inspetor para as filiais em Portugal, Espanha e países da América Latina. Neste mesmo ano, em viagem ao Brasil foi apresentado à jovem Helda Gerdau com quem se casou, tendo quatro filhos, Germano, Klaus, Jorge e Frederico.
Em 1946, Seu Curt (como era chamado) assume a direção da Gerdau e comanda uma fase decisiva de expansão dos negócios. Dois anos após a sua entrada na Fábrica de Pregos Hugo Gerdau o Grupo adquire a Siderúrgica Riograndense, iniciando sua bem sucedida trajetória na siderurgia.
A direção de Curt Johannpeter nos negócios foi fator decisivo de modernização e impulso profissional para a Gerdau. Trouxe para a empresa os valores cultivados em família, mostrando que o respeito às pessoas é um dos fatores essenciais para o sucesso de uma organização. O valor Respeito, transformado no credo "Seriedade com Todos os Públicos", é a base de toda a relação da Gerdau com os seus clientes, acionistas, colaboradores e comunidade.
O Seu Curt sempre foi um grande exemplo de competência social, que é a capacidade de desenvolver, concretamente, no dia-a-dia, um ambiente de trabalho baseado na parceria, na abertura do diálogo, na cordialidade, sem perder o sentido profissional.
Todos que conviveram com o Seu Curt, lembram da sua rotina diária de visitar os ambientes de trabalho, cumprimentando aos colaboradores pelo nome e sempre apoiando a todos pessoal e profissionalmente.
O talento para os negócios do Seu Curt aliado a tradição empreendedora da família Gerdau foram os ingredientes para a busca incessante da satisfação dos clientes e, como decorrência, do sucesso dos negócios da empresa.
Fonte: www.gerdau.com.br ; www.administradores.com.br ; www.fenacon.org.br/pressclipping/maio2004/forbes/forbes030504.htm e Chama Empreendedora – A história e a cultura do Grupo Gerdau 1901 - 2001
Questão escolha simples:
Quando Jorge Gerdau Johannpeter assumiu a presidência da Gerdau?
a ) 1980
b ) 1986
c ) 1983
d ) 1984
e ) Nenhuma das alternativas estão corretas
Questão dissertativa:
Qual esporte é hobby é paixão preferidos atualmente de Jorge Gerdau?
Resposta esperada:
Hipismo

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