Telefônica compra dona da TIM e chega a 54% da telefonia celular no país
O grupo espanhol Telefônica (quarta maior companhia de telecomunicações do mundo em valor de mercado), juntamente com um consórcio de bancos italianos, adquiriu 23,6 % da Telecom Itália por 4,1 bilhões de euros (US$ 5,54 bilhões). Dona da Telefônica, empresa de telefonia fixa de São Paulo, a espanhola divide com a Portugal Telecom o controle da operadora Vivo, líder no mercado celular no Brasil.
Com a compra da Telecom Italia, passará a participar do bloco de controle da Brasil Telecom e a ser dona da TIM celular, segunda colocada no ranking de telefonia móvel. Com o negócio, o grupo ficará com 54% do mercado de celulares no Brasil com o total de 102 milhões de clientes.
A concentração de mercado pode levar o governo brasileiro a obrigar o grupo a se desfazer de alguma companhia no país, já que a legislação brasileira proíbe que um mesmo grupo esteja no comando de duas teles concorrentes. Para se precaver, a Telefônica montou uma estratégia para convencer as autoridades de que as companhias não terão gestão conjunta. No comunicado divulgado em Madri há um trecho direcionado ao mercado brasileiro, frisando que Telefônica e Telecom Itália “serão geridas autônoma e independentemente”.
Concentração na telefonia preocupa governo
O negócio deve tumultuar o quadro de telecomunicações nacional. “A regulação do setor se sobrepõe a qualquer avaliação. Se não é permitido pelo órgão regulador, acho muito difícil que as empresas consigam se manter nos mesmos negócios no Brasil”, diz o professor de economia Cláudio Considera, ex-titular da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse estar preocupado com os reflexos que terá no mercado brasileiro de telefonia a compra da empresa italiana Telecom Italia .
A Telefônica é dona da metade da Vivo (que detém 28,42% do mercado brasileiro de celulares) e, com a compra da Telecom Italia, passaria a controlar também a TIM (que detém 25,77%).
Concentração na telefonia preocupa governo
O negócio deve tumultuar o quadro de telecomunicações nacional. “A regulação do setor se sobrepõe a qualquer avaliação. Se não é permitido pelo órgão regulador, acho muito difícil que as empresas consigam se manter nos mesmos negócios no Brasil”, diz o professor de economia Cláudio Considera, ex-titular da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse estar preocupado com os reflexos que terá no mercado brasileiro de telefonia a compra da empresa italiana Telecom Italia .
A Telefônica é dona da metade da Vivo (que detém 28,42% do mercado brasileiro de celulares) e, com a compra da Telecom Italia, passaria a controlar também a TIM (que detém 25,77%).
“Quando o domínio de uma empresa bate acima de 50% do mercado, acho que é sempre preocupante”, disse Hélio Costa ao jornal O Estado de S. Paulo. Ele afirmou que é preciso analisar se o negócio será bom para o consumidor ou resultará em prejuízo para a competição. “Em princípio, espero que essa movimentação traga benefícios”, acrescentou ele.
Análise da Anatel
Segundo o ministro, caberá ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidir sobre a conveniência ou não do negócio. Antes, no entanto, o assunto será avaliado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que pode vetar eventuais decisões das empresas. A assessoria da agência informou que vai notificar as operadoras a prestar informações sobre a compra e então analisar a nova cadeia societária das companhias no Brasil. Só a partir dessa análise é que a agência irá se pronunciar.
Ambiente favorável
Entre as especulações do que pode ocorrer com a maior operadora de telefonia fixa do país é a Telefônica vender sua participação para a Portugal Telecom, que hoje detém 50% das ações da empresa, e ficar apenas com a TIM, nesse caso, a companhia portuguesa teria um ambiente amplamente favorável à negociação, já que hoje não teria grandes grupos interessados em dividir o controle da operadora. A empresa com maior potencial seria a européia Vodafone, que há anos ensaia uma entrada no mercado brasileiro. De qualquer forma, afirmam analistas, ela não ia querer entrar em parceria numa empresa de celular.
Análise da Anatel
Segundo o ministro, caberá ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidir sobre a conveniência ou não do negócio. Antes, no entanto, o assunto será avaliado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que pode vetar eventuais decisões das empresas. A assessoria da agência informou que vai notificar as operadoras a prestar informações sobre a compra e então analisar a nova cadeia societária das companhias no Brasil. Só a partir dessa análise é que a agência irá se pronunciar.
Ambiente favorável
Entre as especulações do que pode ocorrer com a maior operadora de telefonia fixa do país é a Telefônica vender sua participação para a Portugal Telecom, que hoje detém 50% das ações da empresa, e ficar apenas com a TIM, nesse caso, a companhia portuguesa teria um ambiente amplamente favorável à negociação, já que hoje não teria grandes grupos interessados em dividir o controle da operadora. A empresa com maior potencial seria a européia Vodafone, que há anos ensaia uma entrada no mercado brasileiro. De qualquer forma, afirmam analistas, ela não ia querer entrar em parceria numa empresa de celular.
Outra possibilidade seria a Telefônica comprar a participação da Portugal Telecom na Vivo, ficar com a infra-estrutura e clientes da empresa, devolver a licença à Anatel e transformar tudo em TIM. Foi o que ocorreu com a Claro e BCP em 2003.
Nesse caso, no entanto, o mercado brasileiro de telefonia celular ficaria reduzido a duas operadoras de alcance nacional: a Telefônica e a Claro, que pertence à empresa mexicana Telmex, do empresário Carlos Slim. A Claro é a terceira maior empresa em número de clientes no Brasil, com 24,09% do mercado.
Outra maneira seria a Telefónica consolidar seu controle de 100% da operadora de telefonia celular brasileira Vivo usando sua participação na TIM Brasil para negociar com a Portugal Telecom (PT), informou o jornal espanhol La Gaceta de Los Negócios."Telefónica se lançará agora pelos 100% da Vivo e renunciará à TIM Brasil", diz o diário. Segundo o jornal, uma vez resolvida a aquisição pela Telefónica de 23,6% da Telecom Italia, controladora da TIM Brasil, o grupo espanhol se dedicará a resolver o futuro da Vivo, que controla em uma joint venture com a Portugal Telecom.
Outra maneira seria a Telefónica consolidar seu controle de 100% da operadora de telefonia celular brasileira Vivo usando sua participação na TIM Brasil para negociar com a Portugal Telecom (PT), informou o jornal espanhol La Gaceta de Los Negócios."Telefónica se lançará agora pelos 100% da Vivo e renunciará à TIM Brasil", diz o diário. Segundo o jornal, uma vez resolvida a aquisição pela Telefónica de 23,6% da Telecom Italia, controladora da TIM Brasil, o grupo espanhol se dedicará a resolver o futuro da Vivo, que controla em uma joint venture com a Portugal Telecom.
Ainda de acordo com o Gaceta de Los Negocios, as conversas entre os presidentes da Telefónica, César Alierta, e da Portugal Telecom, Henrique Granadeiro, continuam ocorrendo a portas fechadas, mas suas posições são muito claras: o espanhol quer comprar a totalidade da Vivo enquanto o português, consciente do interesse da Telefónica, ainda não mostrou claramente suas intenções, que podem também incluir a aquisição de 100% da maior operadora de telefonia celular do Brasil.
A Telecom Italia, além de controlar a TIM Brasil, tem uma participação na Brasil Telecom. Esses ativos, segundo o jornal, poderiam servir como moeda de troca para convencer Granadeiro. Dessa forma, a Portugal Telecom continuaria no Brasil, um país que considera estratégico para seus negócios, e a Telefónica resolveria os problemas de concorrência criados por sua participação na Vivo e TIM.
O Jornal de Negócios, de Portugal, ressaltou que a Telefónica não vai abdicar da Vivo. "Não haverá qualquer problema em ser dono da TIM e da Vivo ao mesmo tempo", disse uma fonte da Telefónica ao jornal. Ela salientou também que os espanhóis continuam interessados em comprar a metade da Vivo controlada pela Portugal Telecom.
Fonte: ???
Pergunta escolha simples:
Por quanto o grupo espanhol Telefônica, juntamente com o consórcio de bancos italianos adquiriu 23,6% da Telecon Itália?
a) R$ 2 bilhões
b) 4,1 bilhões de euros
c) US$ 2 bilhões
d) US$ 4,1 bilhões
e) 4,1 milhões de euros
a) R$ 2 bilhões
b) 4,1 bilhões de euros
c) US$ 2 bilhões
d) US$ 4,1 bilhões
e) 4,1 milhões de euros
Pergunta dissertativa:
Com que companhia de telecomunicações a Telefônica divide o controle da operadora Vivo?
Resposta esperada:
Com que companhia de telecomunicações a Telefônica divide o controle da operadora Vivo?
Resposta esperada:
Portugal Telecom.
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