quarta-feira, 23 de maio de 2007

Líder: Renê de Araujo Terra Nova

Renê Terra Nova, um conquistador.
Apóstolo Renê de Araújo Terra Nova, um homem que traz, em seu cartão de visitas, a incrível façanha de, no curto espaço de 12 anos, elevar de cento e sessenta para setenta mil o número de discípulos que congregam o maior ministério organizado em células do Brasil, o Ministério Internacional da Restauração (MIR), estabelecido no norte brasileiro na cidade de Manaus (AM). Baiano da pacata cidade de Serrinha, desde cedo Renê Terra Nova soube, como poucos, assimilar com sagacidade, e transferir com destreza, a rígida criação dos pais, em requisitos norteadores de uma personalidade crível e, por que não dizer, exemplar. De verdade, a notabilidade de Terra Nova é tão admirável que sua liderança, e quem conhece sabe disso, por si só se justifica.
Trajetória. As lembranças, sem o tom ameaçador da nostalgia, confirmam um caminho percorrido e que revelam, mais de uma década depois, a trajetória de êxito de um brasileiro cuja essência do nome traz à existência o novo, o ousado – Renê Terra Nova.
Sua história ministerial começou há 18 anos, quando aos 26 anos de idade foi ordenado ao ministério pastoral na Primeira Igreja Batista em Boa Viagem/PE. Seus pais tinham uma situação financeira confortável e sempre lutaram para lhe proporcionar uma educação fundamentada nos princípios da ética e da moral, além do que foram muito equilibrados na formação de cada filho. Antes, aos oito anos, mudou-se para Feira de Santana/BA, onde deu os primeiros passos rumo à solidificação do seu ministério pastoral. Lá ficou por toda a adolescência e início da juventude.
A mente era de jovem, mas o coração, já era de pastor. Essa mudança, muitas vezes, recebeu olhares discriminatórios dentro de sua própria casa. Até porque, pela intimidade com Deus, algumas atitudes, até exageradas de Renê, despertaram a preocupação dos pais. Uma dessas atitudes foi observada pela mãe, dona Guiomar Terra Nova, ao perceber o filho falando “sozinho”.
O que ninguém compreendia é que, ao seu modo e, de certa forma inconsciente, esse era um jeito daquele jovem orar, apesar de nem mesmo saber. Na realidade, sempre creu que existia um Deus poderoso que, apesar das circunstâncias, o contemplava. Esses primeiros contatos com a fé lhe renderam algumas surras, o motivo: fugir para a igreja.
Não demorou muito tempo e numa bela manhã, no dia 18 de abril de 1981, às 10 horas, o jovem profeta entregou sua vida a Jesus. Inúmeras perseguições em casa e pelos amigos foram os fatos que se sucederam após sua decisão. O curioso é que alguns desses críticos do passado são, hoje, parte de seu rebanho. Que fantástico!
Perseguido, mas não vencido. Na vida deste homem de Deus tudo acontece muito rápido e, após trinta dias de sua conversão, sentiu o chamado de Deus de uma forma muito forte e convicta. A partir daquele dia começava uma nova caminhada. Um ano e meio depois estava sendo enviado ao Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil – STBNB, em Recife/PE, onde passou seis anos cursando Teologia, e Mestrado em Psicologia Pastoral. Todo esse processo culminou na sua unção pastoral no dia 28 de junho de 1987.
Durante o Seminário, em Recife, pastoreou como adjunto a Igreja Batista da Encruzilhada. Foi um tempo de treinamento, muita luta, mas o Senhor sempre lhe deu vitória. Ficou em Recife por quatros anos e trabalhou na Igreja Batista em Boa Viagem, local que lhe traz muitas recordações notáveis.
Ali começou seu discipulado ao formar uma célula, adquirindo muitos conhecimentos com aqueles irmãos; inclusive um deles o acompanha até hoje na Visão Celular, o Pr. Wagner Pacheco, seu discípulo e pastor do MIR em Manaus.
Pastoreou também a Igreja Memorial em Feira de Santana/BA, onde fez uma intensa amizade com aquele rebanho que cresceu poderosamente. Muitos foram batizados e aprenderam a gerar profundo relacionamento no Senhor.
À medida que os anos se passavam, o jovem pastor crescia em seu ministério. E em sua história de vida teve o privilégio de pastorear seus amigos de infância; dentre os quais alguns se tornaram discípulos fiéis, que o diga Elionaldo Costa e Sérgio Lobo, hoje seus secretários.
Esse importante líder mundial lidera hoje o Ministério Internacional da Restauração (MIR), um ministério altamente frutífero, que tem formado líderes com o caráter de Cristo, através do mover celular. Trabalho e discipulado têm sido o lema desse guerreiro, que foi ungido Apóstolo em 18 de novembro de 2001, como um reconhecimento de seu ministério quíntuplo e das benesses que têm vindo através de sua vida sobre o Brasil e as nações.
E falando em nações não custa lembrar a alta quilometragem que o Apóstolo Renê carrega na bagagem. Para se ter uma idéia aproximada da extensão percorrida por ele, basta comparar a distância entre a Terra e a Lua que é de 350.000 km. Sendo assim, com a quilometragem das viagens, até agora, é possível dizer que Terra Nova faria três vezes e meia o percurso Terra-Lua. Com essa mesma quilometragem, daria 39 voltas ao redor da Terra. Não precisaria mostrar a notória preocupação que o apóstolo tem de levar o Evangelho ao mundo, pois os números não escondem a vastidão de sua obra.
O ontem e o hoje.
Há 14 anos, Renê Terra Nova desembarcou em Manaus para pastorear a Igreja Batista Memorial. Contudo, algum tempo depois, deixou a liderança dessa Igreja debaixo de criteriosa análise e, sob tudo com a aceitação e liberação de sua membresia. A partir daí tomou a frente de um grupo de pessoas que acreditaram que Deus o chamou para uma grande obra, fundou a igreja que então se chamava Primeira Igreja Batista da Restauração em Manaus (Pibrem).
A nova igreja movimentou o meio evangélico manauense por tratar de questões de interesse da sociedade, aliás, os temas envolviam um assunto que era, e ainda é, um clamor das multidões: a restauração familiar. Esse mover mudou radicalmente muitas vidas e com um detalhe chamava a atenção de quem entrava para a igreja: uma noção de fé que levava o povo a navegar por seus sonhos sem a limitação das circunstâncias.
O Apóstolo Terra Nova não apenas fundou uma igreja como também criou, debaixo da orientação do Pai, uma linguagem própria e ensinamentos que trouxeram uma nova dinâmica ao povo de Deus. Proclamou em alto e bom tom que Família é a menina dos olhos de Deus, é o alvo da graça divina. Mostrou a rota para Jerusalém, a cidade do Grande Rei. Ensinou que fé e fidelidade andam juntas. Elevou o nível de alma do povo, mostrando que pobreza, miséria e ruína são estigmas do passado e que a grande verdade é prosperidade: um direito de cada filho de Deus. Com isso, a visão da igreja foi ampliada e o espírito de excelência tomou conta de todos.
E só de lembrar, e quem não lembra, que esse baiano realizou o primeiro culto em uma garagem e com um público de pouco mais que 100 pessoas. Ver esse número superar a casa dos setenta mil e constatar que o tempo, que costuma desgastar, somente tornou o ministério desse valoroso e próspero brasileiro mais maduro e consciente do seu papel, emociona. É, também, um motivo a mais para que ele, sua esposa, Ana Marita, suas filhas, Larissa, Agnes e Rachel, sua liderança e seu numeroso rebanho prossigam na grande missão de conquistar e conservar a conquista de cada palmo desta Terra.
E não foram poucos os lugares que, de alguma forma, “inventaram” uma forma de ter um “Terra Nova” em sua terra. O Amazonas saiu na frente e a cidade que, com alegria o abraçou, também o reconheceu como filho e no ano de 2000 o fez cidadão amazonense. O gesto foi imitado pelas cidades baianas de Salvador e Feira de Santana. Brasília não deixou por menos e o fez também cidadão candango. No dia 5 de setembro de 2003 foi condecorado com a mais alta honraria do Poder Legislativo do Rio de Janeiro: a Medalha Tiradentes.
Enfim, nessa trajetória, mais do que histórias para contar, estão os resultados, os números desafiadores do ministério Terra Nova. A começar por aqueles que foram alcançados pelas milhares de vozes que se multiplicaram e, apesar dos desafios, não se calaram (e não calam) jamais! Vozes que ecoaram mundo a fora e puderam ser ouvidas nos cinco continentes. E isso é apenas o começo! Em 2008, o Brasil será outro!
Fonte: ???

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