segunda-feira, 16 de abril de 2007

Líder: Eggon João da Silva, Werner Ricardo Voigt e Geraldo Werninghaus (WEG)

Se um cérebro empreendedor é bom, imagine três!
A história impressiona. Sua tragetória de sucessos é vista até hoje com orgulho e aspiração por aqueles que à incorporam e para os que à visionam.
Foi o esforço, o empenho e a dedicação de três jovens empreendedores, que unindo suas forças, deram início a um projeto que mudaria por completo a imagem dos motores elétricos na américa latina. E se parecer muito, ela se globaliza cada vez mais a cada ano que vive. São eles : Eggon João da Silva (administrador) Werner Ricardo Voigt (eletricista) e Geraldo Werninghaus(mecânico).
Werner, que teve uma criação alemã, desde menino aspira eletricidade. Teve uma forte influência de seu avô, que lhe despertou a paixão pela leitura de artigos técnicos. Com apenas seis anos de idade, já produzia maquetes completas de cerraria. Outra pessoa importante na vida de Werner foi Purnhagen. Eletricista e músico, orientou Werner a partir de seus quatorze anos de idade profissionalmente e artisticamente.
Durante sua juventude foi morar em Joinville para estudar na escola técnica do SENAI e trabalhar na oficina de Werner Strohmeyer. Com 18 anos de idade, foi convocado para prestar o serviço militar obrigatório em Curitiba. Lá, com mérito, foi um dos dois soldados selecionados para freqüentar a Escola Técnica Federal, onde estudou eletrônica e radiotelegrafia. Voltando para Joinville foi trabalhar na Empresul , concessionária de energia elétrica, permanecendo lá por dois anos. Já com 23 anos de idade, vai trabalhar na oficina “Kanning & Weber” onde não permanece por muito tempo pois tenciona se aventurar à abrir uma empresa. Sua nova oficina “faz tudo” estava em expansão, pois conseguia atender a todos as áreas do setor. Atendia desde o concerto de equipamentos domésticos até o reparo de automóveis. O serviço era tanto que Werner teve que contratar mais calaboradores.
Eggon, diferentemente de Werner, começou a trabalhar cedo para ajudar a família. Com apenas 13 anos de idade já era “office boy” de um cartório da cidade de Jaraguá do Sul. Já adulto, trabalhou durante 14 anos para o Banco do Estado e em meados de 1957 tornou-se sócio da João Wiest & Cia. Ltda, uma expecializada fábrica de escapamentos de veículos.
Geraldo iniciou sua carreira profissional também muito jovem. Aos 14 anos de idade era aprendiz da Werninghaus & Filhos, oficina de seu pai,um alemão disciplinado que o influênciou fortemente. Envolto em tornos, fresadoras,graxas e estopas, adquiriu a paixão pela mecânica. Havia herdando a mesma vocação do pai. O aprendizado com seu pai se prolongou até os seus 30 anos.
Werner fecha sua fábrica, Eggon sai da JãoWiest & Cia Ltda e Geraldo sai da oficina de seu pai. Ambos eram amigos e observaram um ponto comum: a fabricação de motores-elétricos estava muito monopolizada.
Com um pavilhão alugado na cidade de Jaraguá do Sul (SC), nasce a WEG no dia 16 de setembro de 1961. Após a instalação das maquinas, o expediente começou às 7 horas da manha do dia 18 de setembro de 1961. Primeiro vieram os motores-elétricos. No começo, Eggon visitava os clientes com o pequeno motor para mostrar que funcionava. Fazia seu marketing e com a qualidade do produto, encantava.
Conforme as vendas iam crescendo, a planta da fábrica ia aumentando e com o apoio de Werner e Geraldo, que auxiliavam no desenvolvimento das máquinas, o nome WEG foi se tornando cada vez mais importante.
Com apenas 4 anos de existência, já contava com 100 colaboradores, já possuia sua sede própria com um pouco mais de 1600 metros quadrados e vivia um período de excepcional vigor. Adquirindo assim seu título de empresa de médio porte.
No final de 1964, uma dificuldade técnica na linha dificultou de produção. Por mais que Geraldo e Werner tentassem reparar o erro, peristia o impasse. Foi então que Werner teve a brilhante idéia de buscar uma vaga de mecânico oferecida pela empresa Motores Brasil para tentar descobrir uma resolução. Forjou os papéis de antecedentes e foi para São Paulo solicitar o emprego. Chegando na empresa, a vaga já estava preenchida. Ele não desiste e espera dois dias até conseguir falar com o responsável. Apresentou-se como filho de imigrande alemão em busca de emprego, garantindo ser profissional no setor. Acabou convencendo o gerente que o admitiu. Logo no primeiro dia descobriu a técnica que corrigiria o erro. Não permaneceu duas semanas no emprego e pediu demissão, voltando direto para a WEG para aplicar seu novo truque.
Foi então que a WEG enfrentou um crescimento exponencial. Até o final da década de 60, cerca de 60 mil motores-elétricos foram produzidos. Nos anos 80 inicou sua fabricação de geradores, componentes eletroeletrônicos, produtos para automação industrial, transformadores de força, tintas líquidas e vernizes. Todos os produtos inventados e aprimorados pelos próprios sócios.
Hoje a WEG possui plantas em mais de 50 países nos cinco continentes. Tem os processos de produção mais avançados e segue exigentes programas de qualidade total.
Apenas no ano de 1999 foram produzidos 6 milhoes 180 mil e 240 motores-elétricos pela Global-WEG o que se aproxima a um faturamento de 1 bilhão de dolares.

Fonte: http://www.weg.com.br e http://www.wikipedia.com
Questão escolha simples:
Qual foi o real objetivo para a criação da WEG?
a) Interesse externo;
b) Interesse político;
c) Concorrência monopolizada;
d) Concorrência nula.

Questão dissertativa:
Em que ano a WEG foi criada?

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